No ano, a expansão desacelera levemente, passando de 3,8% para 3,7% na
comparação com 2023
A previsão
inicial de carga para o mês de maio é de 77.072 MW médios, esse valor
representa alta de 5,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. O
dado foi apresentado durante o primeiro dia da reunião mensal do Programa
Mensal da Operação. Na previsão para junho, a estimativa é de que haja alta de
5% e a previsão anual é de que seja reportado crescimento anual de 3,7% em
2024, índice levemente menor que os 3,8% estimados da 1ª revisão quadrimestral
de carga que serviram de referência para esse PMO.
No Sudeste
que é o maior submercado do país, o ONS aponta que o crescimento deverá ser de
5,6%, mesma estimativa que estava projetada na revisão quadrimestral, ou 43.541
MW médios. Em junho, a fotografia do momento registra uma previsão de alta de
6,1% na comparação com o mesmo mês de 2023 e no total de 2024 há leve
desaceleração de crescimento, para 3,6% ante os 3,7% anteriores, que representa
de 53 MW médios a menos.
No Sul está
o menor índice de crescimento da carga estimada pelo ONS, com 2,5%, 0,2 p.p. a
menos do calculado na revisão quadrimestral de referência. No mês de maio a
previsão é de alta de 5,6% e em junho está em 2,7% na comparação com mesmos
períodos de 2023.
Para o
Nordeste, o Operador espera estabilidade entre a expansão anual e a revisão. O
índice é de 3,8% que se confirmar é de 12.974 MW médios, ante previsão
quadrimestral de 12.967 MW médios. Para maio, a estimativa inicial de expansão
é de 5,7% e em junho é de 2,7%.
Já no Norte
o destaque ficou por conta da desaceleração do índice de expansão que não
ficará mais nos níveis de 2023 quando alcançava dois dígitos. Mas a explicação
é a estabilização da demanda anual por conta da retomada de grandes
consumidores na Rede Básica. Agora a estimativa aponta para mês de maio com
alta de 4,7%, em junho de 6,2%, índices menores do que o previsto na revisão
quadrimestral divulgada no mês de abril. Com isso, na base anual, a expansão em
2024 passou de 6,6% para 6,2% na comparação com 2023. (CanalEnergia – Brasil)